Explicação de João 17:20-26
Explicação de João 17:20-26
17.20 Depois de orar pelos seus discípulos, Jesus orou por aqueles que, pela palavra dos discípulos, haveriam de crer nele. De certa maneira, todo aquele que se torna um cristão o faz por meio da mensagem apostólica dos apóstolos, porque eles escreveram o Novo Testamento e foram os fundadores da igreja cristã. Assim, Jesus estava orando por todos os crentes que existiram e existirão. Ele estava orando por você e por outros cristãos que você conhece. E estava orando por aqueles que Ele deseja que você alcance! Saber que Jesus orou por nós deve nos trazer a confiança necessária para que trabalhemos pelo seu reino.
17.20 Depois de orar pelos seus discípulos, Jesus orou por aqueles que, pela palavra dos discípulos, haveriam de crer nele. De certa maneira, todo aquele que se torna um cristão o faz por meio da mensagem apostólica dos apóstolos, porque eles escreveram o Novo Testamento e foram os fundadores da igreja cristã. Assim, Jesus estava orando por todos os crentes que existiram e existirão. Ele estava orando por você e por outros cristãos que você conhece. E estava orando por aqueles que Ele deseja que você alcance! Saber que Jesus orou por nós deve nos trazer a confiança necessária para que trabalhemos pelo seu reino.
17.21 Há três pedidos no versículo 21, e cada um depende dos outros. No primeiro pedido, o Senhor pedia união - para que todos sejam um. Este pedido abrangente inclui todos os crentes de todos os tempos. Esta união não se encaixa imediatamente à idéia de uma estrutura unificada da igreja. Na verdade, esta da obediência e do compromisso para com a vontade do Pai.
No segundo pedido, Jesus orou por uma união entre os crentes, que se baseia na união entre Jesus e o Pai. Os cristãos podem estar unidos se viverem em união com Deus. Por exemplo, cada ramo que vive em união coma videira está unido a todos os outros ramos (veja 15.1-17); ou cada parte do corpo está unida às outras partes, de modo que se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele (1 Co 12.12-27).
Esta união entre o Pai e o Filho resultaria em que as pessoas de todo o mundo creriam que Jesus tinha sido enviado por Deus como o Salvador do mundo - e não somente creriam, mas também receberiam este Salvador como seu. Este é o terceiro pedido.
17.22,23 Jesus também explicou esta união em termos de uma moradia interior: “Eu dei-lhes a glória que a mim me deste”. Jesus ainda estava se referindo a todos os seus seguidores, não apenas aos discípulos próximos. A frase é uma promessa. Jesus deu a todos os verdadeiros crentes a sua glória ao completar a sua missão de revelar a Deus (17.4-6). A obra de Jesus não era somente falar e ser um modelo do caráter de Deus. O seu objetivo, em última análise, era apresentar o esplendor e o caráter de Deus (a glória de Deus) de uma maneira que Deus se tornasse pessoalmente real aos discípulos.
Eles, por sua vez, deveriam transmitir o que tinham recebido a outros que também iriam crer. Aqueles que, na verdade, recebessem a glória, também se tornariam um só através do relacionamento que compartilhariam com Cristo. A união completa e perfeita entre Deus e os crentes resulta numa fé
universal. Quando demonstramos esta união, nós convencemos o mundo de que o Pai enviou o Filho, e que o Pai ama os crentes profundamente e eternamente, assim como Ele ama o Filho.
17.24 Jesus quer que todos os crentes (os onze discípulos e todos os outros) estejam com Ele onde Ele estiver, paia que vejam a sua glória. Que certeza maravilhosa a oração de Jesus nos dá,de saber que o Senhor do céu quer que estejamos com Ele! Este pedido causa um impacto na nossa experiência atual e na nossa esperança futura. No presente, nós estamos unidos com Cristo em Deus Pai (veja 14.6; Cl 3.3). No futuro, nós estaremos com Cristo na glória eterna e desfrutaremos com Ele do amor que Ele desfruta em relação ao Pai, para sempre.
17.25, 26 Jesus dirigiu-se ao seu Pai como Pai justo porque o julgamento justo de Deus revela que o conhecimento que o mundo tem de Deus é incorreto e que o conhecimento dos discípulos é correto. Assim como Jesus tinha escolhido a expressão “Pai santo” (17.11) para apresentar o seu pedido de proteção aos discípulos, também aqui Ele acrescentou a palavra justo para destacar o abismo que existe entre o mundo e Deus. Jesus sabia que Ele era a conexão viva entre o mundo perdido e o seu Pai amoroso e justo.
O mundo deixou de reconhecer que Jesus era a comunicação de Deus com ele. Os discípulos reconheceram isto, pois creram que Jesus era aquele enviado por Deus. Jesus, que conhecia o Pai pessoalmente e intimamente, tinha revelado o Pai aos seus discípulos e iria continuar a fazer isto. Assim, Jesus podia dizer: “eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho farei conhecer mais”. Finalmente, Jesus pediu ao Pai que amasse os discípulos com o mesmo amor que Ele (o Pai) tinha pelo seu Filho. Jesus pediu que o amor do Pai estivesse nos crentes e que Ele mesmo (Jesus) estivesse neles. Isto expressa o centro da vontade do Pai, que é ter o seu Filho no seu povo: “Eu... neles”. E como este é o desejo do Pai, Ele irá verificar que seja cumprido. Como você entende o seu relacionamento com Deus Pai? O amor dele está em você?