Explicação de João 12:12-19
Explicação de João 12:20-36
12.12,13 No dia após a festa em Betânia, Jesus fez a sua entrada triunfal em Jerusalém. Dada a importância da Páscoa que se aproximava, a estrada que ia para a cidade santa devia estar abarrotada de peregrinos. Entre eles deveria haver muitas pessoas da Galileia, familiarizadas com Jesus desde o início de seu ministério ali.
12.12,13 No dia após a festa em Betânia, Jesus fez a sua entrada triunfal em Jerusalém. Dada a importância da Páscoa que se aproximava, a estrada que ia para a cidade santa devia estar abarrotada de peregrinos. Entre eles deveria haver muitas pessoas da Galileia, familiarizadas com Jesus desde o início de seu ministério ali.
Jesus não só fàzia parte da grande multidão que caminhava para Jerusalém; outros da própria cidade saíram para encontrá-lo. As expectativas de que algo maravilhoso logo iria acontecer devem ter estado em efervescência! A multidão começou a gritar. Como eles gritavam “Hosana”, pensavam que o seu rei conquistador tinha finalmente chegado para libertá-los do domínio romano. Eles acreditavam que aquele que vem em nome do Senhor fosse o Rei de Israel (veja Salmo 118.25,26; Sofonias 3.15; João 1.49). Portanto, os judeus pensavam que estavam saudando a chegada de seu Rei! Mas estas pessoas que estavam louvando a Deus por lhes ter dado um rei, tinham uma idéia equivocada a respeito de Jesus. Eles tinham a certeza de que Ele seria um líder nacional que iria restaurar a nação deles à sua glória anterior; desse modo, estavam surdos em relação às palavras de seus profetas, e cegos em relação à verdadeira missão de Jesus. Quando se tornou evidente que Jesus não iria cumprir as suas esperanças, muitas pessoas se voltaram contra Ele.
12.14,15 De fato, o seu Rei tinha vindo a eles - mas não o tipo de rei que eles tinham esperado. Ele não chegou como um poderoso governante político, em um cavalo poderoso ou em uma carruagem. Antes, Jesus chegou até eles da maneira profetizada por Zacarias: “Não temas, ó filha de Sião! Eis que o teu Rei vem assentado sobre o filho de uma jumenta”. O profeta do Antigo Testamento, Zacarias, havia profetizado a chegada de um grande rei, possivelmente Alexandre o Grande, em Zacarias 9.1-8. Então, em contraste, ele havia profetizado a chegada do Rei do povo de Jerusalém (veja Zacarias 9.9). Nesta chegada, o Rei de Israel seria um servo humilde, não um conquistador. Ele não seria exaltado a um trono, mas levantado em uma cruz.
12.16 O mesmo tipo de declaração foi feito em 2.22. Depois da ressurreição de Cristo e sua subseqüente glorificação, os discípulos se lembraram destes acontecimentos e entenderam o que eles significavam. Antes da ressurreição de Jesus, os seus seguidores não entenderam o significado de sua entrada triunfal em Jerusalém. O Espírito Santo iria abrir os seus olhos para o significado das Escrituras do Antigo Testamento, para o cumprimento da profecia por parte de Jesus, e iria lembrá-los destas e de outras predições messiânicas (14.26; veja também Lucas 24.25-35,44-48).
12.17-19 A multidão que estava com o Senhor quando Ele chamou Lázaro de volta à vida continuava a divulgar a palavra. Esta era a razão principal do por que tantos saíram para encontrá-lo. Esta declaração enfatiza o entusiasmo superficial que a maioria desta multidão animada possuía. Eles haviam se juntado a Jesus porque tinham ouvido folar sobre o seu grande milagre ao ressuscitar Lázaro dos mortos. Sua adoração era efêmera e seu compromisso era superficial, pois em poucos dias eles não fariam nada para impedir a sua crucificação.
Os fariseus ficaram exasperados com tal exultação. Eles estavam esperando encontrar alguma maneira astuta de apanhar Jesus, e livrarem-se dele enquanto soubessem o seu paradeiro; mas isto seria impossível com as imensas multidões de adoradores cercando-o. A declaração deles, “Eis que todos vão após ele!” é irônica - porque a maioria daquelas pessoas não cria realmente em Jesus.