JOÃO 14:16 — O Consolador é Maomé?
JOÃO 14:16 - Os muçulmanos estão certos ao dizer que essa promessa ia vinda do "Consolador" referia-se a Maomé?
PROBLEMA: Eruditos muçulmanos vêem essa referência ao prometido ''Consolador" (em grego, parakletos) como sendo uma profecia a respeito de Maomé, porque o Corão (Surá 61:6) refere-se a Maomé como "Ahmad" (periclytos), que eles consideram a forma correta de expressar paraklêtos.
SOLUÇÃO: Não há base alguma para se concluir que o "Consolador" que Jesus mencionou seja Maomé. Em primeiro lugar, nem um único dos 51366 manuscritos gregos do NT contém a palavra periclytos ("o que é louvado"), que os muçulmanos dizem ser a expressão correta.
Em segundo lugar, Jesus identifica claramente o "Consolador" como sendo o Espírito Santo, não Maomé. Cristo referiu-se ao "Conso1ador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará" (Jo 14:26).
Em terceiro lugar, o "Consolador" foi dado aos discípulos de Jesus (''Ele vos dará", v. 16), e Maomé não foi seu discípulo. Em quarto lugar, o "Consolador" estaria para sempre com eles (v. 16), e Maomé já morreu há 13 séculos!
Em quinto lugar, Jesus disse aos discípulos: "vós o [o Consolador] conheceis" (v. 17), e eles não conheciam Maomé, que não nasceu senão depois de seis séculos.
Em sexto lugar, Jesus disse a seus apóstolos que o Consolador estaria neles ("em vós", v. 17). Em nenhum sentido Maomé poderia estar "nos" apóstolos de Jesus.
Em sétimo lugar, nosso Senhor afirmou que o Consolador seria enviado em seu nome (de Jesus, v. 26). Mas nenhum islamita crê que Maomé tenha sido enviado por Jesus, em seu nome.
Em oitavo lugar, o Consolador que Jesus enviaria não iria falar por si mesmo (Jo 16:31), ao passo que Maomé constantemente testifica de si mesmo no Corão (cf. Surá 33:40).
Em nono lugar, o Consolador iria glorificar Jesus (Jo 16:14), e Maomé declara substituir Jesus, na condição de um profeta posterior.
Finalmente, Jesus afirmou que o Consolador viria "não muito depois destes dias" (At 1:5), ao passo que Maomé veio somente depois de seiscentos anos.
Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia de Norman Geisler e Thomas Howe. Traduzido por Milton Azevedo Andrade. São Paulo. Mundo Cristão, 1999
PROBLEMA: Eruditos muçulmanos vêem essa referência ao prometido ''Consolador" (em grego, parakletos) como sendo uma profecia a respeito de Maomé, porque o Corão (Surá 61:6) refere-se a Maomé como "Ahmad" (periclytos), que eles consideram a forma correta de expressar paraklêtos.
SOLUÇÃO: Não há base alguma para se concluir que o "Consolador" que Jesus mencionou seja Maomé. Em primeiro lugar, nem um único dos 51366 manuscritos gregos do NT contém a palavra periclytos ("o que é louvado"), que os muçulmanos dizem ser a expressão correta.
Em segundo lugar, Jesus identifica claramente o "Consolador" como sendo o Espírito Santo, não Maomé. Cristo referiu-se ao "Conso1ador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará" (Jo 14:26).
Em terceiro lugar, o "Consolador" foi dado aos discípulos de Jesus (''Ele vos dará", v. 16), e Maomé não foi seu discípulo. Em quarto lugar, o "Consolador" estaria para sempre com eles (v. 16), e Maomé já morreu há 13 séculos!
Em quinto lugar, Jesus disse aos discípulos: "vós o [o Consolador] conheceis" (v. 17), e eles não conheciam Maomé, que não nasceu senão depois de seis séculos.
Em sexto lugar, Jesus disse a seus apóstolos que o Consolador estaria neles ("em vós", v. 17). Em nenhum sentido Maomé poderia estar "nos" apóstolos de Jesus.
Em sétimo lugar, nosso Senhor afirmou que o Consolador seria enviado em seu nome (de Jesus, v. 26). Mas nenhum islamita crê que Maomé tenha sido enviado por Jesus, em seu nome.
Em oitavo lugar, o Consolador que Jesus enviaria não iria falar por si mesmo (Jo 16:31), ao passo que Maomé constantemente testifica de si mesmo no Corão (cf. Surá 33:40).
Em nono lugar, o Consolador iria glorificar Jesus (Jo 16:14), e Maomé declara substituir Jesus, na condição de um profeta posterior.
Finalmente, Jesus afirmou que o Consolador viria "não muito depois destes dias" (At 1:5), ao passo que Maomé veio somente depois de seiscentos anos.
Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia de Norman Geisler e Thomas Howe. Traduzido por Milton Azevedo Andrade. São Paulo. Mundo Cristão, 1999