João 12:9-28 — Interpretação
As notícias do milagre já foram divulgadas entre a plebe (9). Os principais sacerdotes e saduceus se enfurecem diante da nova sensacional e procuram matar também a Lázaro, por ser ele a refutação viva da sua negação da doutrina da ressurreição (10-11).
Exulta-se a multidão de peregrinos nas ruas. Com ramos de palmeiras nas mãos, saem ao encontro de Jesus, dando-lhe espontaneamente as boas vindas na capital (12-13). Ver também notas sobre trechos paralelos em Mt 21.1-11; Mc 11.1-10; Lc 19.29-40. O grito de bem-vindo é tirado do Sl 118.25-26. Hosana (13): termo hebraico, que significa "salve agora". A manifestação tumultuosa de boas-vindas messiânicas é aceita por Jesus, que entra na cidade montado num jumentinho (14), símbolo de paz.
Jesus queria impressionar a mente popular não somente com o caráter da Sua vinda, mas também com a natureza do Seu reino. O evangelista cita as palavras da antiga profecia em Zc 9.9, naquela hora cumprida (15), e comenta que a significação desta ação de Jesus seria entendida somente à luz dos acontecimentos subseqüentes (16).
A população da cidade contribui também à aclamação geral, depois de ouvirem o testemunho dos judeus que assistiram à ressurreição de Lázaro (17-18). Eis ai vai o mundo após ele (19). O júbilo universal convence os embaraçados fariseus da sua própria fraqueza em face deste poder tão irresistível.
Alguns gregos (20). Gentios de nascimento que se tornaram prosélitos. Rogaram a Filipe: Senhor, queremos ver a Jesus (21). A procura de Filipe explica-se possivelmente no fato dele ser natural de Betsaida da Galileia (21), uma cidade onde moravam muitos gregos. Quando Jesus ouve o seu pedido por intermédio de André e Filipe, Ele proclama uma verdade que expressa perfeitamente o que passa pela sua alma. Dirige-se à multidão, declarando que a hora da sua glorificação está próxima (23).
Antecipa na vinda dos gregos as primícias da colheita segurada pela Sua morte. O grão de trigo deve cair na terra e morrer (24) antes de produzir frutos. Sua missão deve culminar em morte, a fim de que Ele recebesse a colheita de almas remidas. O trabalho penoso do Messias há de preceder o fruto (Is 53.11). O Filho do homem será glorificado mediante o sacrifício da sua vida, conforme o princípio da vida que requer sacrifício, pelo que Jesus se tornará garantia da vida eterna. O ditado do vers. 25 ocorre em todos os Evangelhos (Mt 10.39; Mc 8.35; Lc 9.24). O princípio de sacrifício é aplicado a todos os que seguem a Jesus no caminho da obediência. Os tais estarão sempre com Ele e serão honrados pelo Pai (26).
Agora está angustiada a minha alma (27). Jesus treme diante das dores atrozes que O esperam, entretanto, recebe nesta hora a confirmação celestial que o caminho da obediência à cruz O levará para a glória final (28). O pai confirma publicamente a obediência do seu filho. Quando o povo procura saber o que significa o som nos céus (29) Jesus lhes declara que aquela voz falou por causa deles.
O julgamento deste mundo está próximo (31) e o seu príncipe (título do diabo) será destronizado. Inaugurar-se-á um novo reino quando o Filho for levantado. Sua vitória na cruz será aclamada universalmente (32-33). O povo fica perplexo, não podendo reconciliar sua idéia de um Messias com as palavras de Jesus. A noção popular era que o Messias chegaria do céu e ficaria para sempre. Perguntam-lhe: Quem é esse Filho do homem?
Jesus os convida a andarem na luz, enquanto Ele está entre eles, e a crerem na luz. Adverte-os da possibilidade de andar nas trevas e rejeitar a luz (35-36). Crer nEle significa ser espiritualmente iluminado.
Com a retirada de Jesus, o evangelista dá em resumo a significação da Sua rejeição. Os judeus tinham corações endurecidos e olhos espiritualmente cegos. A rejeição de Jesus pelos judeus é demonstrada como o cumprimento das profecias (38-41; cfr. Is 53.1; Is 6.9-10). Contudo, entre eles alguns creram nEle, mas sem confessá-lo, por medo de excomunhão (42-43).
Nos vers. 44-50 encontra-se o sumário dos aspectos mais importantes nos discursos de Jesus, em que se revela a verdadeira natureza de fé e descrença. Fé em Cristo é idêntica à fé em Deus (44). Ver a Cristo é o mesmo como ver a Deus (45). Fé em Cristo dissipa as trevas. Cristo veio, não para julgar o mundo, mas para salvá-lo (47). Mesmo assim, o que determina a salvação ou perdição do homem é sua própria atitude (48). O ensino de Jesus não origina de si mesmo, mas de Deus (49). Jesus falou o que o Pai lhe ordenou. A palavra e a vontade de Deus, manifestas em Jesus, trazem vida eterna (50). Os judeus negaram a Deus pela sua rejeição do Seu ensino. A sua incredulidade é exposta: ficam sob a condenação divina.
Exulta-se a multidão de peregrinos nas ruas. Com ramos de palmeiras nas mãos, saem ao encontro de Jesus, dando-lhe espontaneamente as boas vindas na capital (12-13). Ver também notas sobre trechos paralelos em Mt 21.1-11; Mc 11.1-10; Lc 19.29-40. O grito de bem-vindo é tirado do Sl 118.25-26. Hosana (13): termo hebraico, que significa "salve agora". A manifestação tumultuosa de boas-vindas messiânicas é aceita por Jesus, que entra na cidade montado num jumentinho (14), símbolo de paz.
Jesus queria impressionar a mente popular não somente com o caráter da Sua vinda, mas também com a natureza do Seu reino. O evangelista cita as palavras da antiga profecia em Zc 9.9, naquela hora cumprida (15), e comenta que a significação desta ação de Jesus seria entendida somente à luz dos acontecimentos subseqüentes (16).
A população da cidade contribui também à aclamação geral, depois de ouvirem o testemunho dos judeus que assistiram à ressurreição de Lázaro (17-18). Eis ai vai o mundo após ele (19). O júbilo universal convence os embaraçados fariseus da sua própria fraqueza em face deste poder tão irresistível.
Alguns gregos (20). Gentios de nascimento que se tornaram prosélitos. Rogaram a Filipe: Senhor, queremos ver a Jesus (21). A procura de Filipe explica-se possivelmente no fato dele ser natural de Betsaida da Galileia (21), uma cidade onde moravam muitos gregos. Quando Jesus ouve o seu pedido por intermédio de André e Filipe, Ele proclama uma verdade que expressa perfeitamente o que passa pela sua alma. Dirige-se à multidão, declarando que a hora da sua glorificação está próxima (23).
Antecipa na vinda dos gregos as primícias da colheita segurada pela Sua morte. O grão de trigo deve cair na terra e morrer (24) antes de produzir frutos. Sua missão deve culminar em morte, a fim de que Ele recebesse a colheita de almas remidas. O trabalho penoso do Messias há de preceder o fruto (Is 53.11). O Filho do homem será glorificado mediante o sacrifício da sua vida, conforme o princípio da vida que requer sacrifício, pelo que Jesus se tornará garantia da vida eterna. O ditado do vers. 25 ocorre em todos os Evangelhos (Mt 10.39; Mc 8.35; Lc 9.24). O princípio de sacrifício é aplicado a todos os que seguem a Jesus no caminho da obediência. Os tais estarão sempre com Ele e serão honrados pelo Pai (26).
Agora está angustiada a minha alma (27). Jesus treme diante das dores atrozes que O esperam, entretanto, recebe nesta hora a confirmação celestial que o caminho da obediência à cruz O levará para a glória final (28). O pai confirma publicamente a obediência do seu filho. Quando o povo procura saber o que significa o som nos céus (29) Jesus lhes declara que aquela voz falou por causa deles.
O julgamento deste mundo está próximo (31) e o seu príncipe (título do diabo) será destronizado. Inaugurar-se-á um novo reino quando o Filho for levantado. Sua vitória na cruz será aclamada universalmente (32-33). O povo fica perplexo, não podendo reconciliar sua idéia de um Messias com as palavras de Jesus. A noção popular era que o Messias chegaria do céu e ficaria para sempre. Perguntam-lhe: Quem é esse Filho do homem?
Jesus os convida a andarem na luz, enquanto Ele está entre eles, e a crerem na luz. Adverte-os da possibilidade de andar nas trevas e rejeitar a luz (35-36). Crer nEle significa ser espiritualmente iluminado.
Com a retirada de Jesus, o evangelista dá em resumo a significação da Sua rejeição. Os judeus tinham corações endurecidos e olhos espiritualmente cegos. A rejeição de Jesus pelos judeus é demonstrada como o cumprimento das profecias (38-41; cfr. Is 53.1; Is 6.9-10). Contudo, entre eles alguns creram nEle, mas sem confessá-lo, por medo de excomunhão (42-43).
Nos vers. 44-50 encontra-se o sumário dos aspectos mais importantes nos discursos de Jesus, em que se revela a verdadeira natureza de fé e descrença. Fé em Cristo é idêntica à fé em Deus (44). Ver a Cristo é o mesmo como ver a Deus (45). Fé em Cristo dissipa as trevas. Cristo veio, não para julgar o mundo, mas para salvá-lo (47). Mesmo assim, o que determina a salvação ou perdição do homem é sua própria atitude (48). O ensino de Jesus não origina de si mesmo, mas de Deus (49). Jesus falou o que o Pai lhe ordenou. A palavra e a vontade de Deus, manifestas em Jesus, trazem vida eterna (50). Os judeus negaram a Deus pela sua rejeição do Seu ensino. A sua incredulidade é exposta: ficam sob a condenação divina.